Previously on S2S’s Thailand Trip

Antes desse post, estávamos lá nós visitando os tais dos elefantes em Chiang Mai e também uma luta de Muay Thai. Dá uma olhada clicando aqui.

O índice com todos os posts da Tailândia também pode ser visto aqui.

Como sempre, não se esqueça, de ver o vídeo da viagem!

Dia #5 – Templos maravilhosos + Feirinhas

O planejamento do dia era o seguinte: primeiro ver os templos na cidade murada (cujo muro já foi derrubado, e só sobrou uma entrada, mas você ainda pode perceber claramente um quadradinho no mapa), depois, ao entardecer, ver o pôr-do-sol no Wat Phra That Doi Suthep, um templo no topo de uma montanha, e, por fim, voltar até a cidade e visitar o Night Market.

Vale lembrar que Chiang Mai tem mais de 300 templos, então pra quem for bem fã mesmo do tio Siddhartha Guatama, também conhecido popularmente como Buda, é um balde cheio.

Wat Chiang Man

Primeira parada foi Wat Chiang Man, nas fotos acima. O templo é belíssimo e grande, porém não é muito diferente do que já tínhamos visto em Bangkok, e até mais simples. Valeu a pena pelo monumento com os elefantes!

Wat Phan Tao

A seguir, fomos no Wat Phan Tao. Esse eu adorei porque achei-o bem diferente: é todo feito de madeira. Além disso, na parte de trás, existe um jardim super oriental, a julgar pela foto a gente parece ter voltado no tempo. Essas sombrinhas são lindas demais, não são?

Wat Chedi Luang

A seguir, fomos no Wat Chedi Luang. O que achamos mais engraçado lá foi o fato de ter um templo em que somente homens poderiam entrar, por serem as mulheres consideradas impuras por menstruarem. Vou deixar para o leitor chegar à sua conclusão. E não, não existem fotos de vaginas espalhadas por todo lado lá dentro, e embora você possa estar achando essa minha frase muita aleatória, típica de meu senso bobo, insisto em recordá-los de que os tailandeses parecem ter alguma tara por pintos e só por pintos quando o assunto são genitálias, sendo essa fixação inclusive bastante séria, ligada a cultos à fertilidade.
Vale lembrar que somente um dos templos no Wat Chedi Luang não pode ser acessado por mulheres, o restante pode, sim!
Insterior do Wat Chedi Luang. Foi o altar mais bonito e gigante que vimos na viagem!
O altar é de tirar o fôlego, sendo provavelmente o maior que já vimos. Fato curioso sobre os templos budistas é que eles normalmente não são megalomaníacos em termos de tamanho, como são os templos cristãos espalhados pela Europa e pelo mundo, por exemplo. Nesse sentido, eles são pequenos, talvez por buda pregar uma certa humildade, embora concentrem enorme quantidade de detalhes dourados em seus ornamentos. Esse, no entanto, é bem grande, e cheio de pilastras, e, por isso, vale a visita, sem dúvidas.
Ah, na parte de trás, há também um templo ao formato antigo, como os de Ayutthaya.

Passamos em uma agência de turismo e reservamos passeios do dia seguinte. Eu, Liliam, Hugo e Poly decidimos ir no Phoenix Adventure Park fazer um avorismo, enquanto o grupo das grávidas, Fabio, Erim, Bruno e Kennia decidiram fazer um curso de culinária. No próximo post vocês vão ficar sabendo dos detalhes disso. Se é que querem saber.


Restaurante Roof 69

Almoçamos no Roof 69, o restaurante mais pornô do mundo, para apreciadores da prática. O motivo de termos escolhido esse restaurante era por ser ocidental. Havia carnes, e boas. Importante mencionar que são caras, tudo envolvendo carne bovina na Tailândia é beeeeem mais caro! Então eu pessoalmente peguei Thai Food mesmo. Uma espécie de frango xadrez.

Wat Phra That Doi Suthep

A seguir, fomos seguindo para o Wat Phra That Doi Suthep. Pegamos Uber, mas alguns amigos decidiram ir de moto. Acho falta de chinelada na bunda até ficar roxa quando criança também essa decisão. Isso que é adorar coisas radicais! Fora a brincadeira besta, e não sei por que preciso especificar que é uma brincadeira, deu tudo certo. O caminho até o topo é bonitão, cheio de viewpoints, então se alguém for de moto, vai poder parar parar tirar algumas fotos bonitas, e vale a pena.

Curiosidade #5.1: O Uber na Tailândia tem muitas mulheres. Já são anos pegando Uber no Brasil e nunca vi uma mulher sequer, mas lá ma Tailândia há várias. Se um dia foram homens, você questiona, aí isso é um detalhe à parte.

Curiosidade #5.2: Passamos no meio da universidade de Chiang Mai, ficamos muito surpresos porque a cidade em si não é lá muito bonita e bem cuidada, porém na universidade tudo mudou. É bem arborizada, os prédios são bem cuidados, parecia que eu estava em Mendoza, na Argentina, sobretudo por conta das montanhas no fundo.

Wat Phra That Doi Suthep. Seria maravilhoso se não tivesse a guria ali do lado.

Quando chegamos no Wat Phra That Doi Suthep, havia duas opções: ou subir em uma escadaria, ou subir de bondinho. Nós subimos de bondinho porque havia uma grávida e uma esposa que virou meio preguiçosa nos últimos tempos, porém acredito que seja muito melhor subir a escadaria. Não é tão grande assim quanto parece, o visual é mais bonito e você não pega fila.


Dica #5.1: Visite o Wat Phra That Doi Suthep em Chiang Mai durante a tarde, no pôr-do-sol, chege lá pelas 16:00 ou antes, e suba pela escadaria.

Verdade seja dita, com relação a filas, dois pontos a serem observados. 1º, era alta temporada. 2º, era o ano-novo chinês, então a cidade tava lotada de xinglings.

Templo maravilhoso!

Posso dizer sem pestanejar, Wat Phra That Doi Suthep foi o melhor templo da viagem! Vou listar alguns motivos:

1. No topo da montanha, o quão diferente é isso? Existe, inclusive, um mirante, e ele fornece uma vista excepcional. Por ser no topo da montanha, o clima também é bem agradável. Só o que digo.

Vista do Wat Phra That Doi Suthep. É aí que a gente percebe como Chiang Mai é grande!

2. Enorme. Você pode passar horas lá, se quiser.

3. Tem esse buda que dizem que é de esmeralda, e você pode tirar foto com ele, ele é chique.
4. Altos pontos para tirar foto, até enjoa ver tanta coisa bonita.

5. Tem uma mensagem de buda que realmente descobre as coisas. Uma das grávidas tirou uma mensagem dizendo que ela estava grávida de um menino, por exemplo. Duas vezes. Novamente, você que tire as suas conclusões quanto a este fenômeno místico/espiritual.

Na volta, voltamos pela escadaria mesmo, afinal de contas para descer todo santo ajuda, até Buda ajuda. Ao chegarmos na saída do templo, ficamos com um pouco de medo de chamarmos o Uber e não aparecer nenhum carro, já que estávamos no topo de uma montanha, estavam todos indo embora e logo logo não haveria mais ninguém lá. Pegamos um pau-de-arara. Pior decisão. Acho que seria melhor ter arriscado um Uber mesmo. Cobraram caro e ainda ficamos super apertados.

Dica #5.2: Pegue Uber em Chiang Mai. Diferente de em Bangkok, ele é ótimo, e também igualmente barato.

Night Bazaar 

Voltamos para a cidade e fomos no Night Bazaar. É uma feira infinita de se perder de vista. Você anda e anda. Quando acha que acabou, anda mais. E mais. Roupa pra cá e pra lá. Mais roupa. Lembrancinhas. Roupa. Roupas de tudo quanto é jeito. Lembrancinhas. Cachecóis. Comida. Roupas. Não tem muito o que falar, pense numa feira grande.
Eu só consigo me lembrar de minha mãe. Acho que ela iria adorar. Só de aparecer uma feira em Goiânia ela parecia se exaltar toda. “Feiriiiiiiinha”. Mãe, era só uma feira de roupa, que besteira é essa, pensava eu, que só se importava com feiras que tivessem algo relacionado a videogames, nada mais. Ora, estava eu visitando uma baita de uma feira voluntariamente. E não que eu recomende a ela atravessar até o outro lado do mundo para visitar isso, ela não conseguiria. Mas, bem, eu acho que ela iria se apaixonar por essa feirinha (e também por outras coisas da Tailândia). Infelizmente, meus pais, embora tenham dinheiro mais do que o suficiente, se recusam a sair do Brasil. Nem pra países vizinhos cogitam ir. Já desisti de convencê-los. O que é uma pena, pois iriam gostar bastante de algumas coisas que o nosso país, embora amplo e maravilhoso, não proporciona. Acho que se eles largassem o medo e fizessem um cruzeiro uma vez, por exemplo, iriam querer fazer um todo ano.
Importante mencionar que quase todas as roupas de malha fina que comprei pra mim nessa feirinha rasgaram rapidamente. São super bofeiras.
Os restaurantes lá pareciam bons também, tinha um tocando rock ocidental muito agradável, porém comemos no Burger King mesmo.

Dica #5.3: Fast-food tem o mesmo preço do Brasil. No caso do Burger King, existe opção de hambúrguer de carne de porco. Se não tiver restrição quanto a isso, experimente.


Próximo post!