Curitiba é para amar ou amar

Como não amar Curitiba? Essa cidade linda e cheia de belas atrações baratas ou até mesmo gratuitas é um destino imperdível!

Estivemos 3 dias no feriado da Páscoa, e pudemos conhecer muitos pontos da cidade, e também fizemos o passeio de trem até Morretes pela Serra do Mar! Confira agora o nosso roteiro!

Não deixe de ver o nosso vídeo em nosso canal sobre Curitiba! Veja acima, tenho certeza de que irão gostar. Falamos sobre praticamente tudo o que tem aqui nesse post!

Índice

Dicas de Viagem a Curitiba

Onde se hospedar em Curitiba?

Há várias opções de hospedagem em Curitiba. Recomenda-se ficar em um dos seguintes bairros: Centro Cívico, que fica perto de várias atrações da cidade, e ainda em uma posição central com relação às atrações mais distantes, e ainda é relativamente seguro; ou no Batel, que é um bairro para quem prefere a tranquilidade.

Como somos viajantes que gostam de economizar, nós ficamos no Hotel Blumenau, no Centro Cívico, e achamos tudo muito tranquilo. O hotel é barato, tem uma cama, banheiro privativo, e é sem ar-condicionado, o que não fez falta, pois, de noite, fazia frio. Recomendamos!

Quando ir a Curitiba?

Curitiba pode ser visitada durante o ano todo, dependendo do que você quer sentir na cidade: frio ou calor. No verão faz muito calor e no inverno faz muito frio. Então recomendo as estações da primavera ou do outono, ou seja, de março a junho ou de setembro a novembro. Curitiba é a “Londres brasileira”, pois, em qualquer época do ano, as chances são grandes de se pegar um tempo bem nublado ou com chuva, portanto, se prepare.

Quanto tempo ficar em Curitiba?

Recomendamos ficar em Curitiba de 3 a 7 dias, dependendo da quantidade de atrações que deseja fazer. Com 3 dias, é possível conhecer a cidade muito bem. Caso queira conhecer os arredores, como Morretes ou as Colônias Holandesas, adicione 1 dia para cada atração. Se quiser conhecer a Lua do Mel, então adicione mais 2 dias.

Ficamos 3 dias, pois estávamos aproveitando um feriado. Foi curto, visto que gastamos um dia inteiro para conhecer Morretes. O ideal era ficar 4 dias.

É caro ou barato conhecer Curitiba?

Na minha concepção, é muito barato. Observe que, neste post, as duas únicas atrações pagas na cidade de Curitiba são a Ópera de Arame e o Museu Oscar Niemeyer. De resto, é de graça!

Se quiser ir a Morretes, vai ter que comprar passagens de trem ou de ônibus, então aí fica um pouco mais caro. Mas o resto compensa!

O que comer em Curitiba?

Para dicas sobre onde comer em Curitiba, acesse o post do Até Onde Eu Puder Ir: Onde Comer em Curitiba: Dicas de Restaurantes.

Roteiro de Viagem para Curitiba

Dia 1

Praça 19 de Dezembro

Entrada: Gratuita

Do lado de nosso hotel, começamos na Praça 19 de Dezembro, também conhecida como Praça do Homem Nu! Isso mesmo, tirem as crianças da sala, tem um homem peladão lá! Ela possui obras comemorativas do centenário da emancipação política do Paraná!

Jardim Botânico

Entrada: gratuita.
Site: https://turismo.curitiba.pr.gov.br/conteudo/jardim-botanico/1674

Seguimos então para o icônico Jardim Botânico. De entrada gratuita, é o cartão-postal da cidade, sem dúvidas! O céu azul nos agraciou com belas visões, mesmo com o jardim lotado! Pra se sentir em Curitiba, é necessário ver a estufa que tanto representa a cidade! Ela possui três abóbadas do estilo art nouveau, inspirada no Palácio de Cristal de Londres.

Logo atrás da estufa há uma estrutura metálica que um dia foi um museu permanente. Vale a pena dar uma volta.

Fomos, então, para o Jardim das Sensações. O objetivo é passar por um caminho e sentir os aromas, texturas e formas das plantas de diversas espécies. É um lugar lindíssimo!

Se tiver tempo, passe também pelo Museu Botânico. Não deu tempo de filmarmos por lá!

Shopping Estação e Museu Ferroviário

Entrada: gratuita

Piuíiiii! Depois, fomos até o Shopping Estação, em Curitiba. O que antes era uma estação ferroviária virou um shopping, interessantíssimo! Nele, há o Museu Ferroviário, também de entrada gratuita, em que se pode conferir diversos objetos usados na época em que as locomotivas estavam a todo vapor!

Praça Eufásio Correia

Entrada: gratuita.

Em sua frente, há a Praça Eufásio Correia, com uma linda fonte, que, quando fomos, estava reformada e bem policiada. Passamos na frente da Câmara Municipal, que fica na praça, surpreendidos com a sua conservação.

Pra ser sincero, a gente só passou por essa praça porque era na frente do Shopping Estação. Olhamos de longe e achamos bonitinha. Não é nada imperdível, mas nos deu a noção de como Curitiba é uma cidade diferenciada mesmo em pontos que não são exatamente turísticos, e isso é bem legal!

Curitiba Sunset Café

Fomos até o Curitiba Sunset Café, um espaço com restaurantes e food trucks, ótimo para se ver o pôr-do-sol. Guloseimas gostosas! Hmm!

Museu Oscar Niemeyer

Entrada: R$20
Site: http://www.museuoscarniemeyer.org.br/home

Em sua frente, fica o MON, o Museu Oscar Niemeyer, também conhecido como Museu do Olho, para os íntimos, pelo formato de seu prédio! É a cara do arquiteto! Dá até pra achar que fica em Brasília! E, de fato, o pôr-do-sol lá é bonito. Você pode entrar no prédio e a entrada é de R$20, e funciona até 5h da tarde. O ideal é comprar os ingressos na bilheteria mesmo. Há exposições sobre artes visuais, arquitetura e design. Não se pode filmar lá dentro.

Dia 2

Bosque Alemão

Entrada: gratuita.
Site: https://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/bosque-alemao/268

Começamos no Bosque Alemão. É gratuito! São duas entradas, optamos por entrar pela de cima, pois, pra descer, todo santo ajuda! Nela, há o Oratório Bach, uma réplica de uma antiga igreja presbiteriana. Há também um ponte, onde se pode chegar na Torre dos Filósofos, dela, se tem um mirante com uma vista lindíssima da cidade! Gaste um tempo contemplando ou até mesmo filosofando sobre a vida, o universo e tudo mais, pois será hora de descer! A descida é linda e a vegetação da mata atlântica do bosque é pra lá de agradável!

Passa-se pela Trilha João e Maria. Pelo caminho, há placas contando a história do conto infantil. Há até mesmo uma casa encantada, onde rolam apresentações. Tome cuidado para não escorregar, levei um tombo dos bons!

Por fim, há a Praça da Cultura Germânica, onde há o portal de entrada de fato (mas, se entrássemos por este lado, teríamos que subir tudo, e, como somos preguiçosos, optamos por ir ao contrário!). É uma praça bela e florida para representar a cultura dos imigrantes alemães.

Unilivre

Entrada: gratuita
Site: https://unilivre.org.br/

Daí a gente foi pra Unilivre, a Universidade Livre do Meio Ambiente, uma ONG cujo objetivo é formar líderes empreendedores em sustentabilidade. Entrada gratuita, claro!Para chegar nela, passa-se pelo Bosque Zanilelli. É impressionante porque, no fim da trilha, há um grande paredão, e a sensação é a de estar no meio da floresta mesmo, longe da cidade. Lindo demais!

Daí tem a Unilivre em si. Como se vê, ela tem uma estrutura diferenciada, feita de toras de eucalipto e com rampas em formato de espiral. Vale a pena subir para ver as salas. Tudo muito integrado com a natureza. Há, também, um mirante para se ver, de cima, o bosque.

Ópera de Arame

Entrada: R$10
Site: https://www.parquedaspedreiras.com.br/opera-de-arame

A Ópera de Arame foi nossa próxima parada! A entrada custa R$10, e aí você tem acesso ao que chamam de Vale da Música. Dá pra entrar dentro do auditório, e contemplar a sua estrutura exótica e integrada com a paisagem. Pode ser que esteja havendo alguma apresentação. Dá pra dar uma volta em torno do teatro, e também almoçar em seu restaurante. Tem até músicos tocando no meio do lago!

Na frente da Ópera há várias lojinhas, mas a que nos chamou mais atenção foi essa, por ter um tal de Licor de Merda pra experimentar. E aí, você encararia? Haha! Muito engraçado!

Parque Tanguá

Entrada: gratuita
Site: https://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/parque-tangua/318

A seguir, visitamos o Parque Tanguá. Gratuito! Nele, funcionava uma pedreira. Tem duas partes: uma em cima e outra embaixo. Começamos na de cima, onde há o estonteante Jardim Poty Lazzarotto, com fontes e um mirante. Desse mirante, dá para ver o jardim de cima. Também dá pra ver o outro lado da cidade, todo verde!

Por uma trilha se tem acesso à parte debaixo. Há um lago, um restaurante e, normalmente, uma cascata artificial, que, infelizmente, estava desligada. Lindo, de toda forma!

Vídeo

Não deixe de ver o nosso vídeo no canal!

Dia 3

Trem para Morretes

Preço: a partir de R$21

Saímos da Estação Ferroviária de Curitiba em direção à cidade de Morretes por meio do trem turístico da Serra Verde Express! Deve-se comprar os tickets com antecedência, e você pode comprar no site oficial da Serra Verde Express.

Dica: Compre com antecedência o passeio de trem!

Nós compramos o passeio com 1 mês de antecedência, e havia cerca de 5 lugares, apenas, e somente no último dia de nossa viagem. Isso porque era feriado. Mas, de toda forma, diz-se que costuma lotar com muita frequência. É um passeio procuradíssimo!

Dura 4 horas e inclui uns lanchinhos e refrigerante! Começa na cidade, mas, logo, a paisagem muda. É impossível não se impressionar pelas paisagens da Serra do Mar. O guia vai explicando sobre os lugares por onde se passa, e sempre avisa para que fiquemos atentos quando tem algo de interessante vindo. A velocidade máxima é de 40km/h, assim, a paisagem pode ser apreciada! Tem até uma parte em que parece que está voando!

Logo se chega na estação de Morretes e é necessário sair!

Morretes

Praça Rocha Pombo

Na frente da estação, há a Praça Rocha Pombo. Anda-se pelas ruas em direção ao rio e se observa a arquitetura colonial da cidade, que foi fundada em 1733. É bem bonitinha a cidade!

Marco Zero de Morretes

No Marco Zero de Morretes, há uma bela visão do Rio Nhundiaquara. As diversas casas na orla são, em sua maioria, restaurantes, e exibem o estilo antigo. Lindo ver os prédios refletidos na água! Vendo a cidade de cima, dá pra entender por que se chama Morretes: ela é circundada por vários morros. E não pense que faz frio: ela é calorenta!

Na Rua Gen. Carneiro tem feirinha em todo fim de semana e feriado!

Restaurante Empório do Largo

Paramos no Restaurante Empório do Largo para almoçar. O objetivo era comer o prato típico da cidade, o Barreado! Praticamente todo restaurante tem. Você mesmo monta o prato e o garçon demonstra. Primeiro coloca farinha e, depois, uma carne cozida. Mistura até dar uma consistência, e aí vem uma surpresa. Aproveitamos para andar pelo restaurante, que é bem bonito.

Praça Silveira Neto

Seguimos até a animada Praça Silveira Neto, onde há, também, mais feirinha!

Então fomos até a linha do trem, próxima do Auto Posto Morretes, e fizemos algumas fotos e filmagens. Não tem como não ficar bonito!

Igreja Católica Matriz

Por fim, conhecemos a Igreja Católica Matriz. Linda!

Largo de São Sebastião

De volta a Curitiba, jantamos em um restaurante que ficava no Largo de São Sebastião, no centro, e aproveitamos para curtir o lugar embaixo de chuva.