A Cidade das Flores
Holambra é uma cidade fofinha de origem holandesa em pleno estado de São Paulo, de carro há 1h de Campinas e 2h de São Paulo capital. Conhecida como a capital das flores por ser também um polo de floricultura, é junção de Holanda, América e Brasil, e merece pelo menos 1 dia de visita.
O que fizemos em 1 dia e meio? Que dicas temos para dar para vocês? Fiquem com o nosso post!
O vídeo acima é bem curto, de 5 minutos, e fala basicamente sobre as mesmas coisas que esse post, exceto que com filmagens da gente zoando pela cidade e filmando com o drone. Dêem uma olhada! Ah, e se inscrevam no canal se gostarem!
Visitamos em Março de 2019, no feriado de Carnaval.
Índice
Este post possui o seguinte conteúdo:
Dicas
Quantos dias ficar?
A cidade é bem pequena, então basta 1 dia inteiro, ou, no máximo 2 dias, caso queira visitar campos de flores.
Como ir?
Como se transportar em Holambra?
A tal da scooter. |
Quando visitar?
Holambra pode ser visitada durante todo o ano, porém a época mais interessante é a primavera, em meados de agosto e setembro, quando há mais flores e também a Expoflora, a maior feira de flores do Brasil. Imagino que a cidade também fique pra lá de cheirosa! E cheia também! Se optar pelo verão, entre dezembro e março, tenha em mente que poderá pegar boas chuvas na cidade, como foi o nosso caso.
Nós visitamos em março de 2019, no feriado de Carnaval. É uma boa opção para quem quiser fugir da folia, porque lá é muito tranquilo, nem parece que está no meio do maior feriado do ano! Ainda assim, montaram um palco com shows muito animados, com o local bem monitorado pela polícia, então, ainda assim, se quiser folia, tem, sim! E, no último dia do carnaval, costuma ter o Carnaflores, com pequenos carros alegóricos cheios de flores. Não chegamos a ver, infelizmente!
É possível visitar campos de flores em qualquer época do ano?
Sim. Nós não o fizemos, mas durante todo o ano é possível visitá-los, mas somente por meio de tours de agências de turismo. Não dá pra visitar por conta própria. Em cada época do ano você verá espécies de flores diferentes.
Onde se hospedar?
Pode se hospedar em Holambra mesmo, em um de seus poucos hotéis ou Airbnbs. A cidade é pequena, então, se estiver de carro, basta escolher uma hospedagem em qualquer bairro. Mas dê preferência a locais próximos da Rua Dória Vasconcelos. ➡️ Acesse aqui a lista de hoteis para se hospedar em Holambra.
Algumas opções de hospedagem:
- Opções no centro da cidade:
- Opções de pousadas mais afastadas:
Como se vê, a maioria das opções de hospedagem tem valores entre R$300 e R$500, o que eu, pessoalmente, considero muito caro.
Portanto, vale a pena considerar ficar em um Airbnb. Nós nos hospedamos na Suíte Aconchegante da Morada das Flores. É um quarto ao fundo de uma casa, bem simples, porém, de fato, aconchegante. A localização é em um bairro residencial e um pouco longe dos pontos turísticos, mas, como estávamos de carro, isso não foi um problema. O valor da diária ficou de R$70, ou seja, pudemos economizar um tanto! Clique aqui para ver outras opções no Airbnb.
Onde comer? Quais são os bons restaurantes?
Em todos os restaurantes, recomendo que peçam as mostardas da Berna para acompanhar. Pessoalmente acho que combinam muito com tudo! Adoro!
Ah, e eu, pessoalmente, optei por pedir linguiça praticamente em todos os restaurantes. Para quem curte uma linguiça, tá aí a oportunidade! Elas são deliciosas lá em Holambra!
Casa Bela
Ponto no GPS: Google Maps, Waze
Quando chegamos em Holambra, chegamos lá pelas 11h da noite. Um dos únicos restaurantes abertos era este, o Casa Bela.
Comemos de prato principal um Mix de Salsichas (R$41), que dividimos, acompanhados de molho agridoce (que eu pessoalmente dispensei, mas a Liliam curtiu muito). De sobremesa, experimentamos um Bessen Nest (R$18), uma torta de massas folheada com recheio de baunilha e frutas vermelha, que també dividimos.
Martin Holandesa
Almoçamos no restaurante Martin Holandesa. É um dos mais tradicionais da cidade e acho que não dá pra visitar Holambra sem conhecê-lo. Eu peguei um Hot Dog Holandês Didan (R$38), enquanto Liliam experimentou um Pannenkoeken 2016 (R$29,90), de Batata Rosti, Bacon, Queijo Gouda e Prato, que é um prato típico holandês maravilhoso. Também pedimos um suco de polpa de frutas vermelhas de R$8,50, que Liliam amou, e uma Scheppes Citrus de R$6.
O restaurante Marin Holandesa também conta com uma confeitaria, onde você pode comprar docinhos e tortas deliciosas. Se não engordar alguns quilos, tá errado!
Tratterie Holandesa
Jantamos no restaurante Tratterie Holandesa. O restaurante é lindo, com várias bandeiras penduradas no teto, que o atendente nos explicou terem sido todas presentes de fregueses internacionais. Chique, não? Pois é.
Mas ninguém come bandeira, né? Quer dizer, não pessoas normais. Se você come bandeira, foi mal. Não queria ser preconceituoso. Então vamos falar sobre a comida! De entrada, pedimos um Carpaccio de Filé Mignon (R$29,50). Liliam pediu um caldo de carne e legumes holandês com pães e queijo (R$12,25), enquanto eu peguei um Stamppot com molho madeira (R$47,50), um prato típico holandês com purê de batatas e linguiça.
Confeitaria Zoet en Zout
Lanchamos cappucino Gelado, um folheado de palmito e carne, um sorvete de rosas e stropwoffer, e uma torta folheada de frutas.
Sim, você leu certo, nós comemos um sorvete de rosas. Sim, dá pra comer flores! Devo dizer que achei delicioso.
Roteiro
Dia 1: Conhecendo a Cidade
Pórtico de Holambra
Começamos visitando o grande pórtico de Holambra, logo na entrada. Nele, a marcação diz: 1948, a data de fundação da cidade. Como se vê, o pórtico é belíssimo, e, dos que visitamos no Brasil, um dos maiores. Normalmente são baixinhos. Esse é bem alto!
O belíssimo Pórtico de Holambra. |
Tivemos que ir no pórtico logo durante a manhã, porque, embora tenhamos chegado na noite anterior, entramos em uma entrada da cidade sem o pórtico, e foi uma quebra de expectativa das grandes, haha!
Memorial do Imigrante
Seguimos na rua e visitamos o Memorial do Imigrante, composto por essas duas estátuas de imigrantes holandeses!
As duas estátuas dos imigrantes no Memorial do Imigrante. |
Moinho Povos Unidos
Ponto do GPS: Google Maps, Waze
Preço: R$10 inteira, R$5 a meia para estudante
E aí fomos direto para o grande cartão-postal da cidade, que é o Moinho Povos Unidos. Como poderia uma cidade de origem holandesa não ter um moinho, justo a coisa que mais nos remete à Holanda? Tem, sim! E o moinho é de respeito!
Ele é bem maior do que eu imaginava, e pra lá de belo. Fica em uma bela praça. Nosso objetivo era mesmo conhecer o moinho, que, pra nossa sorte, estava aberto a visitação paga. São 10 andares, dentre os quais 6 visitáveis. Subimos por escadas íngremes, e em cada andar havia peças para exposição, seja sobre os moinhos do mundo, os moinhos da Holanda e, por fim, sobre o Moinho Povos Unidos. Isso torna a subida bem interessante, caso você fique com alguma preguicinha de subir!
Lá em cima, você por sair para a parte externa, de onde se consegue ver as hélices de pertinho, dá até uma agonia! Parece que ele vai bater na gente, haha! E tem uma boa vista lá de cima, também. Compensa subir para apreciar.
Este foi, sem dúvidas, o moinho mais legal que vimos. E ainda não visitamos a Holanda!
Dica: é na praça do Moinho que você vai achar as agências de turismo que te levam para campos de flores. Nem precisa procurar. Vão atrás de você, com certeza, oferecendo o passeio. Haha!
Do lado, tem também o Portal do Moinho, que merece sua atenção também.
Rua Dória Vasconcelos
Fomos, então, até a principal rua turística de Holambra, a Rua Dória Vasconcelos, que é justamente onde você encontrará casas coloridinhas ao estilo holandês. Não é muito grande, mas é bonita e com vários restaurantes e lojinhas para você comprar lembranças!
É aqui que você também vai encontrar aluguel de bicicleta e scooter elétrico.
Recinto da Expoflora
Passamos, então, pelo Recinto da Expoflora, onde ficam essas casas coloridas altas e onde ocorre todos os anos, em meados de agosto e setembro, a Expoflora, a maior feira de flores do Brasil, atraindo muitos turistas.
Não havia loja aberta, mas pudemos tirar várias fotos, que saem lindas por lá.
Museu de Holambra (Museu Histórico de Holambra)
Partimos, portanto, para o Museu de Holambra.
Ele possui uma parte fechada com fotos, filmes e objetos que contam a história da cidade e da imigração holandesa por lá. É muito interessante.
A parte externa conta com réplicas de casas do estilo da época, o que inclui, por exemplo, até mesmo uma casa de pau-a-pique. Há também maquinários e tratores antigos.
Durante toda a nossa visita, um senhorzinho imigrante holandês nos atendeu e foi nos contando altas curiosidades sobre a Holanda e sobre Holambra também. Pensa numa pessoa simpática. Extremamente simpática. Fez a gente querer comprar passagens para conhecer o país dele imediatamente!
Garden Center Cidade das Flores
Seguimos, então, para o Garden Center, esse mercadão de flores. Tem de todo tipo. Ótimo para quem quiser comprar, pois é barato, ou se simplesmente quiser ver bastante flor.
Praça dos Pioneiros
Demos uma passadinha na Praça dos Pioneiros, com casas típicas e bela jardinagem.
Praça dos Coqueiros
No outro dia, passamos na Praça dos Coqueiros, onde há um letreiro de Holambra. Quem não tem uma tara secreta por fotos nesses letreiros de cidades que atire a primeira pedra, haha!
É uma praça bonita com um lindo gazebo e também uma ponte. Um prato cheio pra quem curte tirar fotos.
Parque Van Gogh
Logo do lado tem também o Parque Van Gogh. É um parque pequeno, porém lindíssimo! Possui uma calçada com várias réplicas de pinturas do ilustríssimo pintor holandês Van Gogh! Os pinheiros dão um clima agradável para o lugar. E não poderia faltar Noite Estrelada, é a minha pintura favorita!
O parque fica na orla do Lago do Holandês, onde existem, também, lindas cabanas. É um lugar para apreciar a natureza em harmonia com as obras humanas.
Destaque para as placas da cidade, todas em formato de flor!
Lago Nossa Prainha e Lago Vitória Régia, com o Deck do Amor
Também passamos pelo lago Nossa Prainha, que tem essa ponte, e também pelo Lago Vitória Régia, onde há o Deck do Amor com os cadeados.
Lago Nossa Prainha. |