A Cidade do Frevo
Ah, Recife. A cidade do frevo. A Veneza Brasileira. Capital dos Naufrágios. Hellcife, para os íntimos, habituados com suas temperaturas infernais. A capital pernambucana merece a sua atenção, afinal, sua região é o quarto aglomerado urbano mais populoso do país, sendo extensa a sua lista de opções culturais, históricas, de entretenimento e de praias — apesar dos tubarões super simpáticos que habitam estas últimas.
Se estiver indo passar suas férias em alguma cidade próxima, como Ipojuca, onde fica Porto de Galinhas, considere passar uns dias em Recife. Se a mera sugestão não te convencer, que este post o faça, espero! Há muito o que ver por lá, e isso inclui, também, Olinda, conurbada a Recife, com seus icônicos bonecos da cabeça gigante, e também a Ilha de Itamaracá, aquela mesmo sobre a qual Tim Maia tanto cantou!
Pega tua sombrinha colorida e vem com a gente!
A viagem foi feita em Novembro de 2016.
Índice
Este post contém o seguinte conteúdo:
- Mini-Guia
Roteiro
Mini-Guia
O que tem pra fazer por lá?
Em Recife, você pode visitar:
- Praia de Boa Viagem
- Casa da Cultura
- Ponte da Boa Vista
- Passeio pelo Centro e ser assaltado
- Marco Zero
- Instituto Ricardo Brennand
- Oficina de Cerâmica Francisco Brennand
- Passeio de barco
Nos arredores, você também pode visitar:
- João Pessoa, em um bate-e-volta, como pode ver em nosso post aqui no blog.
- Olinda
- Ilha de Itamaracá, onde há belas praias e um forte Holandês, o Forte Orange
E, claro, uma visita ao Pernambuco não é completa sem passar pelo menos uns 3 dias a mais na região do município de Ipojuca, onde fica a famosa praia de Porto de Galinhas. Có!
Letreiro de Recife. Adoramos tirar fotos com essas! |
Onde se hospedar?
Dado que Recife, como toda grande metrópole brasileira, é um pouco perigosa, convém ficar em um lugar mais tranquilo. E o melhor lugar na cidade para ficar é no bairro de Boa Viagem.
Infelizmente, os preços de hoteis são um pouco elevados por lá, então ficamos em um Airbnb, cujo preço era justo, tinha até visão pro mar e, pasmem, arrumação diária, além de uma vaga pata estacionar o carro, que alugamos. Acesse o anúncio do quarto aqui.
Como se locomover em Recife?
Recomendamos alugar um carro para andar por Recife, mesmo com o trânsito caótico que a cidade tem. Alternativamente, você pode utilizar uber, que funciona bem na cidade.
Caso queira utilizar transporte público, saiba que existem ônibus e metrô, mas que este último não nos serve muito. Recomendamos utilizar o aplicativo Moovit para saber sobre as linhas de ônibus. Nele, você escolhe para onde quer ir, que horas quer chegar, e ele vai te dizer quando tem que sair e que linhas precisa pegar para chegar onde quer. É muito útil, preciso e você pode se programar com antecedência.
Quanto tempo ficar?
Para conhecer somente Recife e Olinda, dois dias são o suficiente. Olinda dá pra conhecer em uma tarde. Já para conhecer a Ilha de Itamaracá, 3 dias são o ideal.
É claro que, se você for passear em Ipojuca, que é onde fica Porto de Galinhas, você pode facilmente adicionar mais uns 5 dias ou o quanto achar necessário para curtir as praias!
Qual é a melhor época?
Tudo o que menos se deseja em Recife é chuva ou tempo nublado. A cidade é feita pro calor! Portanto, a sugestão é visitar entre setembro e fevereiro, que é quando o índice de chuvas é bem baixinho. Em Julho, por exemplo, é pedir para ver chuva quase todo dia e não conseguir aproveitar uma praia sequer.
Claro que o clima sempre pode pregar uma peça. Fomos em Novembro. É um mês em que, historicamente, quase não há chuvas. Mas tivemos azar e pegamos tanto chuva quanto alguns dias nublados. Faz parte.
Roteiro
Dia #1: Centro de Recife e Olinda
Casa da Cultura
Site: http://casadaculturape.com.br/
Nossa primeira parada foi a Casa da Cultura. É interessante porque, no pasado, foi uma cadeia. A Casa de Detenção de Recife, inaugurada em 1855. Funcionou como penitenciária por 118 anos e, em 1980, foi tombada pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco.
Curiosidade: Mas você pergunta: “como raios tinha um presídio no meio da cidade?”. A verdade é que as pessoas não tinham medo dos presos e eles eram, de certa forma, inserido na sociedade. O pão da padaria da penitenciária, dizem, era o melhor da região. A depender dos presos que os faziam, seria literalmente o “pão que o diabo amassou”. Haha!
Dentro da Casa de Cultura tem muita… cultura! |
O prédio, em formato de cruz, agora é a Casa da Cultura, e a gente pode visitar tranquilamente e conhecer um pouco mais da história da cidade! Estacionamentos no estacionamento da Casa mesmo, que é pago, mas é o melhor lugar pra estacionar, dado que é o centro da cidade. As celas foram transformadas em lojas de artesanato, contendo os mais diversos produtos. Demos uma andadinha e tiramos algumas fotos. Tem um restaurante, também, com comida típica do Recife.
O bacana é que tem uma cela que foi mantida em seu estado original, sem lojinha, para que soubéssemos como eram!
Olha, só assim pra eu querer entrar em um presídio, hein! Não quero de nenhuma outra forma, haha! É um passeio recomendado, definitivamente.
Centro de Recife
Era hora de passear pelo centro de Recife, partindo da Casa da Cultura, afinal, como eu disse, é um ótimo lugar para estacionar. Adianto que é um centro bonito, porém notavelmente perigoso, e é sempre bom tomar cuidado dobrado com os pertences. Jamais me esquecerei de uma senhora falando “cuidado que o pessoal aqui ataca com faca”. E a gente, turista bobo que somos, tava tirando foto com o celular num pau de selfie na maior inocência. Tava pra passar um trombadinha que teria a maior facilidade da vida em roubar um celular! Hahahaha!
A gente fez esse percurso todo à pé, e é o que recomendamos, pois é quase impossível achar estacionamento nos pontos! Confira o mapa:
Acima o mapinha com o walking tour do facão que a gente fez no Centro de Recife. Como se vê, são 2,7km andando. Caso queiram imitar, está aí. Tem mais coisa pra fazer? Sim. Mas acho que vimos o que tinha de mais interessante.
OK, apesar da história da mulher e do facão, achamos relativamente OK, é só tomar cuidado como em qualquer centro histórico do mal! (infelizmente, quase todo centro histórico no Brasil é do mal).
Ponte da Boa Vista
Primeiro, fomos andando pela orla do Rio Capibaribe, que faz a cidade ser conhecida como a Veneza brasileira. São vários prédios históricos em sua extensão, e também várias pontes. Não é uma Ponte Rialto, não vão te fazer rir até dar dor de barriga, mas a mais bonitinha e que vale a sua atenção é a Ponte da Boa Vista. Teve várias versões, sendo que a primeros foi construída em 1640 e a atual em 1876.
Ponte da Boa Vista vista de lado! |
Praça da República
Seguimos, portanto, para a Praça da República, que é a Praça onde estão prédios públicos relevantes como o Palácio Campo das Princesas, pertencem e ao governo do Estado de Pernambuco, e também o Tribunal de Justiça do Estado. Ambos os prédios são lindos por fora e por dentro, e são abertos a visitação.
Também na praça pode-se encontrar um prédio rosa, que é o Teatro Santa Isabel. No site oficial você pode conferir o calendário de eventos, sendo possível, também, realizar uma visita guiada.
Algumas estátuas também são ponto turístico, como a de Augusto dos Anjos.
Capela Dourada
Provavelmente nossa maior frustração foi a Capela Dourada. “Por quê? Ela é feia?”. Não, porque chegando alguns minutos depois de ela fechar pra almoço, e não pudemos visitá-la. É tão linda, pelo menos pelas fotos! Fica para uma próxima.
Pátio de São Pedro
É uma praça num formato quadrado, com vários prédios antigos e coloridos de arquitetura colonial. No fundo, se vê a Catedral de São Pedro dos Clérigos, lindíssima e muito bem conservada.
Igreja Nossa Senhora do Livramento
Passamos, também, na frente da Igreja Nossa Senhora do Livramento. Ela só tem uma das torres. Pela foto, observe que, se tem uma coisa de que eu queria me livrar, definitivamente era desse calor. Não tava aguentando não. Socorro!
Marco Zero, ou Praça Rio Branco
O Marco Zero, ou Praça Rio Branco, é uma praça onde a cidade começou. Tem um painel no chão, que é uma linda arte de Cícero Dias.
De um lado você verá prédios históricos do Recife Antigo, muito bem preservados.
Do outro lado, você verá o estuário do porto do Recife, composto pelo Rio Capibaribe. Ao fundo, há um dique natural onde há uma série de estruturas de um tal de Francisco Brennand. A principal obra é a Coluna de Cristal, que diz ele ser inspirada em uma flor, mas eu, que tenho uma mente limpa e pura, penso que se pareça com outra coisa, haha!
É possível pegar um barco e atravessar até o dique onde estão as esculturas. Compramos ingressos pro barco ali mesmo, com o motorista dele, e seguimos para o outro lado. É bem rapidinho, logo se está lá. Observamos as esculturas de perto e, então, voltamos no mesmo barco.
Olinda
Visitamos Olinda em uma tarde, e foi mais do que o suficiente. É conurbada a Recife, então nem nota que mudou de cidade. O centro histórico mostra aquilo que um dia foi a capital do Pernambuco! Então, sim, merece a sua visita. Não espere um nível de conservação muito bom, entretanto, como de Ouro Preto, por exemplo.
Descobrimos que havia uma agência em que um guia poderia andar conosco pela cidade, e daí nos cobraria o valor que a gente quisesse. Furada. No fim, ele falou “agora se puderem dar uma contribuição, estamos sugerindo 150 reais”. Inesperado. Dei menos, 80 reais, e ele ficou puto. Ué, não era pra dar o quanto quisesse? Falasse antes o preço do serviço que eu poderia decidir melhor se queria fazer ou não, achei tosco.
Enfim, não vamos divulgar a agência aqui, mas ela ficava na praça logo embaixo da Igreja do Carmo. Honestamente, se você está de carro, você pode visitar os pontos por conta própria, e vamos ajudar você a visitar os que achar mais interessante! Se liga aí:
Igreja do Carmo de Olinda
A primeira igreja que visitamos fica na parte baixa, e foi a Igreja do Carmo de Olinda. Com seu estilo barroco, ela teve sua construção iniciada em 1580, ou seja, bem antiga.
Infelizmente, não estava aberta, então não entramos.
Basílica e Mosteiro de São Bento
Subindo um pouco nas ruas de Olinda, chegamos nessa, que é a Basílica e Mosteiro de São Bento, que compõe um complexo arquitetônico barroco. Com uma bela fachada, é muito bem conservada interna e externamente, nessa a gente pode entrar em sua sala principal para ver o seu altar-mor, muito bem decorado e douradíssimo!
Bonecos de Olinda
Os tais dos Bonecos de Olinda! |
Pois bem. Olha, como eu escrevo esse roteiro 3 anos depois de fazer essa viagem, eu vou confessar que estou me esforçando aqui para encontrar o local em que fomos, e não encontro em lugar nenhum. Nem no TripAdvisor. Nem no Google Maps. Em lugar nenhum! É absurdo! É como se o lugar não existisse…
Catedral da Sé
Subindo ainda mais, até o topo do Alto da Sé, pudemos contemplar a Catedral da Sé. Essa é antiga pra caramba: 1540. Achei que não estava muito bem conservada por fora. Também estava fechada e não pudemos entrar, uma pena!
Dançando na frente da Catedral da Sé. |
Mercado de Artesanato da Sé
Então, para compensar, fomos na feirinha ao lado, o Mercado de Artesanato da Sé. Além de lojinhas boas para comprar lembranças de artesanato local, ao fundo se pode ter uma boa vista da cidade de Recife, que apreciamos ao entardecer. Muito bom!
Dia #2: Ilha de Itamaracá
Sobre a Ilha
Lembro-me de olhar no mapa pra ver o que tinha de interesante perto de Recife, e vi uma grande ilha, a Ilha de Itamaracá. Deu uma sensação de deja vu, e logo entendi. Foram anos e anos ouvindo em festas o Tim Maia, no eu lírico de um descobridor dos sete mares, que tanto quer navegar, falar sobre Angra dos Reis e Ipanema, Iracema e Itamaracá. Haha!
História: A ilha é um município de Pernambuco, e tem relevância histórica por conta da construção do primeiro engenho de açúcar por essas terras de que se tem conhecimento, em 1516. Então ela prosperou por conta disso. Também, curiosamente, é o berço de uma dança muito conhecida, a ciranda. Isso mesmo, a da ciranda cirandinha, vamos todos cirandar, haha!
Fomos de carro e a estrada é bem tranquila. Na entrada, passa-se por uma área militar, como é de praxe ao se entrar em uma ilha brasileira. Nosso objetivo era visitar três pontos turísticos, o Forte Orange, as Praias do Forte e Vila Velha.
Afinal, vale a pena visitar a Ilha de Itamaracá? Eu acho que, se tiver tempo, vale sim. O único problema em nosso caso era que o Forte Orange estava em obras, mas, como não está mais, vale sim.
Forte de Santa Cruz de Itamaracá (Forte Orange)
Chegamos no Forte de Santa Cruz de Itamaracá, ou Forte Orange. A entrada era gratuita.
Pra entender o porquê dos dois nomes, é importante um pouco de história. O Forte Orange é resultado de invasões holandesas à ilha e teve sua construção iniciada em 1631. O objetivo dele era tomar Vila da Conceição, a atual Vila Velha. Não deu certo. Quando houve uma rendição holandesa em Recife, o forte foi abandonado e tomado pelos portugueses, e foi aí que trocou de nome, e passou a ser o Forte de Santa Cruz de Itamaracá. Atualmente, foi tombado pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e está aberto ao público.
Infelizmente, o forte estava em obras de manutenção, e somente uma parte estava acessível. Uma pena, pois parecia ter muito a explorar. Mas demos uma voltinha, tiramos algumas fotos com os canhões que ainda estão lá. Pessoalmente, eu gostei! Fiquei na vontade de conhecer o pátio, que estava todo em obras e inacessível. Uma pena, mas bom pra quem for visitar agora!
Praia do Forte
A Praia do Forte fica logo do lado do forte (e por isso tem esse nome, né?). É uma praia bem agradável com vários barzinhos com mesas na areia. Aproveitamos para almoçar. Basta sentar na mesa que for do seu agrado e aguardar o garçom. Os bares normalmente vendem a mesma coisa, haha!
A praia. |
Praia da Coroa do Avião
Um ótimo passeio pra fazer partindo da Praia do Forte é o de barco até a Praia da Coroa do Avião. Ela fica em uma ilhazilha bem pequena no meio do mar.
Na Praia do Forte mesmo tem um barqueiro que vai e volta periódicamente para a ilha. Reservamos uma ida e volta lá mesmo, e cruzamos.
Demos uma volta pela ilha — o que eu sempre acho legal, porque dá uma sensação de isolamento muito legal — e pegamos o barco de volta. Pra quem quiser, lá na ilha tem barzinho também.
Vila Velha
Voltamos para o carro e seguimos para Vila Velha. Não confundir com a cidade de Espírito Santo — estamos em Pernambuco! De 1535, é uma das vilas mais antigas do Brasil. Fica em um ponto alto da ilha, então, de lá, você tem belos mirantes das praias e do mar.
É bem pequenininha, e seu principal atrativo turístico é a Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Compensa dar uma volta e sentir o microclima favorável que tem ali.
Ficamos na cidade até o pôr-do-sol, que observamos de um mirante atrás da Igreja. Muito belo!
Então voltamos pra Recife.
Passeio noturno no Rio Capibaribe
Preço: R$58
Recife é conhecida como a Veneza brasileira por conta do Rio Capibaribe que passa pela cidade. E daí isso, somado aos prédios históricos construídos nas margens do rio e suas várias pontes, lembra os canais de Veneza.
Veneza brasileira. |
Nós fizemos com a Catamaran Tours, o tour foi o Tour Recife e Suas Pontes. Reservamos um dia antes e, chegando lá, só precisamos trocar os ingressos na bilheteria. O tour sai em várias horas do dia, mas optamos pela noite porque as luzes da cidade são belas e tudo fica mais bonito porque a gente sentiu calor demais durante o dia e já bastava.
O tour é bem interessante, gostamos muito. Nada como uma brisa gostosa do mar durante a noite depois de um dia tão, tão quente!
Dia #3: Praia de Boa Viagem e Instituto Ricardo Brennand
Praia de Boa Viagem
Como ficamos hospedados no Bairro de Boa Vista, aproveitamos a manhã deste dia para conhecer a orla de sua praia.
Logo antes de você entrar na areia, pode ser que você veja uma placa com os dizeres “cuidado, aqui tem tubarões”, que automaticamente é traduzida para “cuidado, aqui tem tubarões carnívoros e sedentos por sangue de banhistas”. Haha! Então, não nos atrevemos entrar na água, até porque os tubarões, na verdade, nem gostam de carne humana, e cospem. Nem pra servirmos de alimento, poxa vida.
Então pegamos uma Bike Itaú para andar pela orla da praia, aquelas bikes laranjinhas que tem na cidade. Funciona simples, você baixa o aplicativo, escolhe um plano (diário, mensal, anual), e tira uma bicicleta da estação para usar. Depois é só devolver na mesma estação.
A orla de Boa Viagem é bem agradável e vale uma pedalada nela! Tem uma ciclovia, mas o único problema é que achei que ela fica muito do lado da pista, além de ser estreita, então eu tava sempre com medo de cair de lado e um carro passar pela minha cabeça haha! Aliás, a Liliam, ainda que notavelmente mais habilidosa quando o assunto é andar de bicicleta (ou conduzir qualquer outro veículo sobre rodas), resolveu filmar enquanto andava e caiu, tadinha. Mas ainda bem que não foi nada grave, haha!
Instituto Ricardo Brennand
Site: http://www.institutoricardobrennand.org.br/
Quem foi que disse que só nas zoropas que tem castelo? Pois saiba que tem uma espécie de portal que te teletransporta para uma realidade alternativa de uma Europa medieval e tropical ao mesmo tempo. Estamos falando do Instituto Ricardo Brennand.
Castelo tupiniquim. |
É essencialmente um museu fundado em 2002 por Ricardo Brennand, um colecionador e empresário. Reserve uma manhã ou uma tarde inteira para ficar ali, pois há muito o que ver. Várias galerias de arte com coleções incríveis. Desde armaduras e espadas medievais até, pinturas, réplicas de estátuas famosas e também algumas peças raras. Os corredores e os ambientes também não pecam e são pra lá de fotogênicos. Muito bom, um passeio diferenciadíssimo em Recife!