Quanto a passeio por tour, sabemos que no Aeroporto oferecem vários, porém não pesquisamos sobre isso.
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Em cima da Pirâmide da Lua, com a Pirâmide do Sol ao fundo. |
Qual é o melhor caminho a se fazer lá dentro das pirâmides?
Tudo é bem sinalizado e não há de se ter problemas. Ao chegar, entre pelo Portão 1. Você vai encontrar, lá, a Cidadela e o Templo de Quetzalcoatl, que são bem interessantes, porém pequenos perto do restante. Daí, pegue a Calzada de los Muertos, e não deixe de explorar as ruínas das edificações que existem no caminho: saia da calçada em linha reta e entre em todos os cantos que puder. Depois, suba a Pirâmide do Sol, que é a maior do complexo, dá pra identificar facilmente. Desça e prossiga na Calzada de los Muertos até o fim, e verá a Pirâmide da Lua. Suba. Por fim, desça e vá em direção ao Portão 3, onde encontrará dois palácios: o de Quetzalpapálotl e o de Jaguar. Depois disso, pegue a saída. Fácil!
Internet, vale a pena contratar para um mísero dia?
Nós resolvemos pegar, sim, por questões de segurança mesmo. Tenho medo de ficar sem Internet e, consequentemente, sem informação e sem como sequer pegar um Uber em caso de emergência. Claro, tudo isso eu estou falando para mascarar meu vício patológico no Instagram Stories, não poderia deixar de enviar fotos e vídeos quentinhos para as redes sociais em tempo real, certo? Ou então não estaria lá! Haha!
A sorte é que não é muito caro. Pegamos um chip da AT&T, que ofereceria 1Gb de dados por 200 pesos mexicanos, aproximadamente 40 reais.
Lembrando que, se você tem um chip internacional, como o Easysim4U, não terá esse problema.
Minha conexão envolve uma noite. Onde me hospedar?
Recomendamos o Hotel Cartagena, pois é econômico e fica convenientemente ao lado do Terminal de Autobuses del Norte, de onde sai o ônibus para Teotihuacan. Além disso, o quarto é bem espaçoso.
O curioso é que ele também é um Motel, não um motel tipo dos EUA, mas tipo nossos motéis mesmo, para fins de atividades encomendadoras de herdeiros. Embora a parte do Motel seja separada em um canto, senti que o nosso quarto tinha a cara de um — espaçoso, confortável, cama larga, faltou só o espelho básico no teto. Não se preocupe, a cama não é revestida por um plástico impermeável.
Só o café da manhã (pago) que deixou a desejar. É a la carte, e não somente não é bom como demorou para ser feito.
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Em cima da Pirâmide do Sol, com a Pirâmide da Lua ao fundo! O contrário, dessa vez! |
O que levar?
– Snacks para comer no caminho. Fique sabendo que os snacks provavelmente são apimentados, como tudo no México!
– Pelo menos 700ml de água por pessoa. Compramos uma garrafa de 1,5l e levamos para nós dois.
– Gatorade ou um similar com eletrólitos. Como faz muito sol, sol de rachar mesmo e não tem um lugarzinho sequer com sombra, você se cansa muito e um Gatorade te dá aquela animada. Sem contar que subir as escadas das pirâmides não é fácil, visto que são íngremes! Não é lá muito digno, mas vale a pena.
– Chapéu.
– Óculos de Sol
– Pesos Mexicanos suficientes para comprar as entradas e alguns souvenirs, caso queira, pois não aceitam cartão.
Tem restaurantes em Teotihuacan?
Fora do complexo, que é uma cidade normal do interior, tem sim, mas são um pouco afastados, então você pode comer ou antes do passeio ou depois, e vai gastar um tempo precioso.
Como o tempo nos era tão abundante quanto água no deserto, nós optamos por simplesmente não almoçar. Levamos snacks — Doritos e batatas — para comer enquanto andávamos no complexo, e isso foi tudo e o suficiente!
Nosso Relato
Indo para Teotihuacan
Assim que chegamos na Cidade do México, passamos pela imigração e saímos. Compramos um chip de Internet da AT&T, água e alguns snacks para comer no dia seguinte. Doritos sem pimenta. Que inocentes ao achar que a versão sem pimenta não teria pimenta alguma… O negócio pega fogo! Imagino como seria a versão apimentada!
Pegamos um Uber até o nosso hotel, o Hotel Cartagena, e dormimos até as 8h da manhã. Em tese, era para dormirmos menos, mas o cansaço após 19 dias de viagem muito intensos e cansativos falava muito mais alto! Ele gritava em um megafone! Então dormimos.
Assim que acordamos, fomos pegar um café da manhã no hotel, que é pago e a la carte. Porém ele demorou mais de meia hora pra ser feito e acabou nos atrasando. Serviço de café da manhã bem ruim.
Bucho preenchido, seguimos para o terminal, onde pegamos o ônibus rapidinho, esperamos somente 10 minutos.
Seguimos para Teotihuacan. Liliam dormiu o trajeto quase inteiro. Eu dormi um pouquinho. Quis aproveitar um pouco da paisagem. Também tinha um tio tocando músicas mexicanas no ônibus. Típico!
No complexo
Cidadela
Entramos pelo Portão 1, passamos por algumas lojinhas, porém não compramos nada. Seguimos logo para a primeira parada, que é a Cidadela. É uma região murada contendo altares e o Templo de Quetzalcoatl, acessível após subir algumas poucas escadas. Olha, não tínhamos ideia do que estava por vir! A gente já tava achando que estávamos subindo escadas de mal. Sabíamos de nada, inocentes!
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Templo de Queztalqwieoqeaisd é isso aí gente, desisti de digitar. |
Calzada de los Muertos
Depois, seguimos pela Calzada de los Muertos, um longo caminho que se estende da Cidadela até a Pirâmide da Lua.
Sempre éramos interrompidos por vendedores ambulantes de souvernirs, haha! Tem para todo lado, e eles vendem essencialmente as mesmas coisas. Ficamos curiosos com os apitos: vários emitiam sons de animais! Inclusive, um deles fazia um som tipo de uma onça, e, toda vez que alguém tocava, eu levava um susto daqueles! Compramos uma flautinha em formato de pássaro pra brincar. O som é muito gostosinho!
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Em cima da Pirâmide do Sol, observando o caminho da Calzada de los Muertos. |
O sol, que estava de rachar, dava todo o sentido para a Calzada de los Muertos. Acho que era por isso que assim era chamada! Andar 4km num calorzão, chegava do outro lado e já estava morto!
Mas, de sorte, não é só andar. Você passa por algumas praças com alguns altares, e também por edificações que serviam como casas multifamiliares, ou palácios, ou até mesmo templos. Alguns caminhos são, inclusive, meio labirínticos. Todos eles muito bem documentados com placas por todos os cantos, de modo que você pode ler e entender a história do lugar.
Pirâmide do Sol
No meio da Calzada de los Muertos, você já começa a ver a Pirâmide do Sol. Com seus 60m de altura, é a terceira maior pirâmide do mundo. Pelas fotos, parecia ser até pequena… mas, não, ela é MUITO grande! Você já começa a pensar… “é, lascou, vamos ter que subir isso”. E nós, que havíamos andado muito pouco nos 19 dias de viagem anteriores, já estávamos cansados, e, mesmo assim, encaramos subir! Liliam fez até uns alongamentos.
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E aí, vai encarar essa subida? Vai? Vai? |
Fomos subindo por partes. Um lance de degraus, descanso. Mais um lance de degraus, mais descanso. Estirados no meio do caminho. Sofrendo. Os joelhos doendo. O corpo todo doendo. Mas, vamos! Teríamos de subir até o topo! O complicado é que alguns degraus tem a metade do tamanho das pernas, aí lasca tudo! Mas, vão por mim: compensa.
Quando você sobe, você sente algo especial vindo dentro do seu ser, uma sensação diferente, intensa, de que você irá se lembrar pelo resto da vida: dor nas pernas. Isso mesmo, dor nas pernas. Haha! Brincadeiras à parte, a visão lá de cima é gratificante. Há quem chore, tamanha a beleza, tamanha a percepção que se tem da grandiosidade do lugar. Eu quase chorei. De dor nos joelhos. Claro.
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Observando a beleza da Pirâmide da Lua e a paisagem! |
Pirâmide da Lua
Outra pirâmide grandinha é a da Lua. Ela fica no fim da Calzada de los Muertos. Como ela está em um lugar mais elevado, acaba que o seu topo fica mais ou menos no mesmo nível da pirâmide do Sol, então compensa demais subir, ainda que você não possa subir até o topo – é fechado. A questão é que, por estar no finalzinho da calçada, você tem uma visão de praticamente todo o complexo em sua frente. É ótimo!
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Essa é a visão de cima da Pirâmide da Lua, junto do meu amiguinho ao lado. Observem o suor na camisa. Sim, leitores, cansa! |
Palácio de Quetzalpapálotl
Indo em direção à saída do Portão 3, você encontrará o Palácio de Quetzalpapálotl. Confesso que, para falar sobre esse palácio no vídeo, eu tive que ficar uns 10 minutos treinando em frente ao espelho, não é fácil! Pois bem, o palácio é bem simples e em uns 5 minutos você já vê tudo. Aliás, existe um limite de 15 minutos lá dentro. Só entramos e saímos.
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O templo foi reformado e a visita é rapidinha. |
Palácio de Jaguar
Por fim, conhecemos só o lado de fora do Palácio de Jaguar, que é tipo um labirindo com paredes pintadas como se fosse a pele de um jaguar mesmo. O tempo já estava se esgotando e tínhamos que ir embora!
E é isso aí. Espero que tenham gostado do post! E não deixem de ver o vídeo lá no topo! Ele ficou bem completinho, e, ao mesmo tempo, curto.