Uma passagem ao acaso
Meditando no L’Umbracle, na Ciudad de las Artes y las Ciencias. |
Quem diria! O nosso primeiro dia completo no velho mundo foi moderno até demais: irônico, não é mesmo? Que diferentões. Valência acabou ficando em nossa memória por ter sido a porta de entrada para a Europa.
Esse post também será um pouco mais sério do que os outros. Fico triste, não consegui fazer muita piada com um museu de ciências, mas, mesmo assim, estou passando as informações para vocês!
Visitamos em Dezembro de 2017.
Índice
Neste post, você encontrará o seguinte conteúdo:
Dica de Hospedagem em Valência
Sobre a tal da Cidade das Artes e das Ciências
O que é? É de comer?
Uma visão do Palau de les Arts Reina Sofia. |
- L’Hemisfèric: um prédio em formato de olho em meio a um espelho d’água. Nele, funciona um cinema IMAX 3D com projeções.
- L’Umbracle: é um jardim de esculturas que se pode visitar gratuitamente. Mesmo estando no inverno, tava tudo verdinho e bem cuidado! É coberto por arcos, que dão um charme especial ao local e o torna bem fotogênico.
- Museu de les Ciències Príncipe Felipe: um museu de ciências interativo em formato de baleia com vários andares, cada um que exposições variadas sobre física, corpo humano, química e afins, possuindo tanto exposições permanentes quanto itinerantes. É a parte que mais inspirou o Museu do Amanhã.
- L’Oceanogràfic: o maior aquário oceanográfico da Europa, com inúmeros edifícios, cada um deles mostrando espécies de diferentes ambientes aquáticos. Há, também, uma parte com aves.
- Palau de les Arts Reina Sofía: um palácio com várias salas. É dedicado à música e às artes cênicas.
- L’Àgora: esta construção é a mais recente – é um espaço multifuncional, e, normalmente, hospeda eventos que não são abertos ao público. Quando fomos, estava, inclusive, com o seu exterior em reforma.
Em um dos tubos do aquário Oceanogràphic. |
Como se locomover
Museu de les Ciènces Príncipe Felipe visto de fora. |
Comprando ingressos
O L’Hemisféric visto de durante a noite. Belíssimo! |
O ingresso do Museu de Ciências, inclusive, pode ser utilizado quantas vezes quiser durante o dia. Ou seja, você pode sair e voltar.
Nossa experiência
Chegando lá
L’Umbracle
O L’Umbracle visto por dentro. |
Um pássaro de que a Liliam tirou foto! |
Pássaros passavam por ali, e Liliam, fã das aves como é, claro que pegou a lente de zoom e correu para tirar foto dos bichinhos lindos!
Oceanographic
O ingresso ao Oceanogràphic te dá direito a assistir a um show com os golfinhos. Liliam tava doidíssima pra ver um negócio desses. Pareceu-nos que são bem tratados. O show é espetacular, os golfinhos são muito inteligentes, pulam para fora d’água, brincam com os humanos e seguem os sinais perfeitamente e de maneira bem sincronizada, ficamos impressionados. Os shows são em horários definidos, então nossa recomendação é que se informe sobre um horário desejado e marque para o celular despertar 10 minutos antes. Ande normalmente pelo parque, e, assim que bater o despertador, corra para o prédio dos golfinhos!
Uma coisa interessante é que tem um aviário no meio também. É um construção bem distinta, com uma grade em formato esférico. Para entrar, você precisa pegar uma pequena fila, pois a quantidade de pessoas ali é limitada. É bonito, embora não seja o foco. O mais engraçado foi que uma das aves deu uma bela de uma cagada extremamente respeitável na bolsa de Star Wars da Liliam, recentemente comprada, haha! Foi um cocô tão grande não deu nem pra limpar direito depois. Imagina que louco ficar o resto do dia sentindo aquele cheirinho de bosta gostoso vindo de si mesmo? Maravilhoso.
Ah, e almoçamos no restaurante logo após o show com os golfinhos. Pegamos uma macarronada à bolonhesa e uma paella valenciana – que é basicamente um mexidão de arroz com açafrão, feijões gigantes e frango. Olha, melhor comida da nossa viagem inteira foi paella, é só o amor mesmo!
Museu de les Ciènces Príncipe Felipe
O Museu de Ciências foi o nosso segundo destino ali, mas sabíamos que não teríamos muito tempo, porque aproveitamos bastante o Oceanogràphic e restava menos tempo para este. O museu é aquele típico interativo, se você já visitou o Museu da PUC no RS, o Catavento em São Paulo ou o Museo Interactivo Mirador no Chile, ou até mesmo o Museu do Amanhã, apenas citando alguns exemplos, tem alguma ideia do que vai encontrar aqui. Exposições sobre física, química, biologia, astronomia, paleontologia, história e afins, a maioria delas com botões ou com algum tipo de interação – na maioria das vezes botões, mesmo.
Senti que as exposições não me impressionaram tanto. Como o museu foi criado no ano de 2000, dá pra notar que tem muita coisa bem antiga por lá, principalmente se comparado com outros museus interativos.
Mas também dá para perceber que, mesmo para época, o investimento foi alto. Por exemplo, na área de paleontologia, a quantidade de ossos antigos é enorme, e o valor daquilo certamente é alto. Na parte de eletricidade, tem uma mesa em que dois podem participar: nela há um tubo e cada um senta em uma de suas extremidades. Coloca-se um aparato na cabeça e teu objetivo é mover uma bolinha para o lado do oponente com o poder da tranquilidade. Sim, eles identificam o quão zen você está, e, se estiver mais zen do que o adversário, a bolinha vai na direção dele. Engraçado, não? Adivinhem quem ganhou? Liliam, claro. Não que ela seja uma monge budista, mas eu sou a pessoa mais ansiosa e com o cérebro mais enlouquecido que eu já vi!
Dica: você pode sair e entrar do museu usando o seu ingresso na catraca quantas vezes quiser.
Observando o L’Hemisphèric de fora
Saímos porque queríamos ver durante o entardecer o L’Hemisphèric, o tal do olho gigante que serve como cinema IMAX 3D. O dia estava limpo e havia de ser perfeito, certo? Não. A dica é que isso não é uma ideia muito boa, porque o complexo é circundado de prédios, e, da posição do L’Hemisphèric, que é muito baixa, você não vê pôr-do-sol nenhum, haha! Voltamos, inclusive, para o último andar do Museu de Ciências para vê-lo, mas, mesmo assim, não vimos muito.
Voltamos, de volta, para o redor do L’Hemisphèric durante a noite, e, devo dizer, é um espetáculo, tanto pelo formato exótico e moderno do negócio quando pela iluminação, que se reflete no espelho d’água. Muito bom!
Não entramos porque era um cinema IMAX 3D, e, por mais que isso seja legal, já visitamos um.
Feira de Natal
Como era Natal, tinha uma feirinha de Natal na área embaixo do L’Umbracle. Passamos por ela e foi a nossa primeira feirinha na Europa. Muito bacana!