Não que a promessa de vida no nosso coração não fosse ser cumprida em outros dias, mas, por agora, fiquem com um relato de um dia ensolarado em um dos lugares mais belos sobre os quais nossos olhos pousaram (e nossos olhos são moscas, por acaso, para pousarem em algo? Reflitam).
Como se vê, o caminho do nosso hotel até as Cataratas no lado Argentino é bem simples. Não precisa ter medo de dirigir na terra dos hermanos porque é bem sinalizado. Só achamos estranho na parte em que você vira para entrar na rua com o acesso às Carataras. Normalmente, no Brasil, teríamos um trevo. Na Argentina, você passa pela contramão e vira para a esquerda, como se fosse em uma via dentro de cidade. É meio estranho. Mas é tranquilo, já que passa pouco carro por ali.
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É tipo a pose do episódio do Pica-pau. Quase. |
Quanto a estacionamento, existe e, claro, é pago. O parque estava vazio, então compramos nos nossos ingressos na bilheteria da entrada e foi bem tranquilo. Os valores atualizados tanto do estacionamento quanto da entrada e dos passeios vocês podem conferir no site oficial. Para pagamento, na época em que fomos eles só aceitavam dinheiro mesmo, em pesos argentinos, então não deixe de trocar.
Dica: residentes do Mercosul recebem um desconto na entrada, apresente a sua carteira de identidade ou passaporte! Alternativamente, você pode gritar HUE HUE BR e eles vão te dar o desconto também. Só não mencionem o termo “mil gols”.
Em direção à Garganta del Diablo
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Mapa das Cataratas no lado argentino contém indicações do lado brasileiro também. |
Entramos e observamos um mapa das Cataratas, disposto em diversas partes do parque. Nosso primeiro destino seria a Garganta del Diablo, então vimos que precisaríamos pegar um trem.
Na fila do trem, vimos, pela primeira vez, um simpático coati. Sempre esfomeado, procurando comida. Porém ele é simpático só de vista, porque nas paredes ao lado também tinha avisos grandes com os dizeres “NÃO ALIMENTE OS COATIS”, com a imagem de um bichano raivoso comendo um braço de um visitante (this park contains scenes of violence and gore). Então.. bem, mantivemos a nossa distância, já que valorizamos todas as partes do nosso corpo.
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Coati. Não os alimente, e não ser que queira ter as mãos arrancadas loucamente! |
Após esperar na fila (que demora um pouquinho porque os trens demoram para aparecer), pegamos o trem e achamos o máximo. Ele passa pelo meio da floresta bem devagarzinho (devagar quase parando), mas em meio a um clima bem gostoso. Seguimos até a última parada, que é a da Garganta.
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No trenzinho para a Garganta do Diabo! |
Até chegar na garganta, você passa por uma trilha relativamente grande de pontes de metal. Tranquilo.
Garganta del Diablo
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Primeira visão da Garganta del Diablo. |
Enfim, vislumbramos a Garganta do Tinhoso, o que foi nossa primeira vista das Cataratas: não tem como não se impressionar, a não ser que você seja um poste (e, mesmo que você seja um poste, acho difícil não querer soltar um “uau” em código morse com a lâmpada). É muita água!
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Visão de cima da Garganta del Diablo. |
Como se vê, a Garganta é um lugar em que se faz um “U” de quedas enormes, de modo que você nem vê o fundo, tamanha é a quantidade de vapor d’água que sobe com as quedas. Um espetáculo da natureza. Só é bem lotadinho, então conseguir sua foto sozinho não é fácil.
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É só o amor por esse lugar… Como não amar? Sério? Como?! |
Dica: acho que tudo depende do vento, mas não nos molhamos quase nada na Garganta del Diablo do lado argentino, então achamos a capa de chuva desnecessária aqui, enquanto no lado brasileiro simplesmente não tem como.
Trilha Inferior, parte 1
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Visão de uma parte da trilha inferior das Cataratas. |
Decidimos passar pela trilha inferior porque queríamos muito o tour de barco, que compramos em um dos quiosques de venda do parque lá na hora mesmo. Então pegamos trem de novo e paramos na estação intermediária. Seguimos as placas e partimos para a Trilha Inferior.
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Meditando… quer dizer, fingindo que estou meditando só para fazer a foto legal. |
A trilha inferior é absolutamente linda porque você vê as quedas bem de perto e numa perspectiva única. Vá preparado: as trilhas são grandes e até um tanto cansativas, mas a cada parte do caminho é uma visão maravilhosa das cataratas que você nem sente. A sensação era a de estar em outro mundo.
Passeio de barco
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Prepare-se para se molhar muito! |
Seguimos logo para o passeio de barco, pois este tinha horário marcado. Prepare-se para se molhar! Diferente da Garganta, aqui você precisa te dua capa de chuva. No passeio, colocam-te uma boia e daí você entra num barco e segue em direção a duas das quedas d’água menores, e entra dentro delas! Ou seja, se molha completamente! É muito legal!
Trilha Inferior, parte 2
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Tem partes da trilha pra se ficar pensando… sério mesmo que esse lugar existe? Is this real life? |
Prosseguimos andando pelo restante da trilha inferior após o passeio molhados que só. Fomos andando devagar porque a cada pedaço dava vontade de parar para tirar foto. É complicado não fazer isso. Seguimos andando até um moinho.
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Dá pra chegar até bem perto das quedas, e isso é bem legal! |
Fechamento do Parque
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O arco-íris até apareceu! |
Infelizmente, o parque começou a fechar e, assim que chegamos na entrada da trilha superior, ela já estava fechada. Diria que é uma pena, por isso vale a pena chegar ainda mais cedo! Não vamos poder contar experiências sobre a trilha inferior, ainda que, sem dúvidas, sejam excepcionais, dado que o parque é inteiro lindíssimo! Mas, mesmo assim, achamos que vimos tantas coisas lindas na trilha inferior que nem ficamos muito chateados. Pegamos o trem da volta, e voltamos para a entrada. E assim foi o fim de nossa aventura.
Janta na Churrascaria do Casino Iguazú
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O Cassino visto de fora. Bem simples a fachada. |
Assim que voltamos para Puerto Iguazú, decidimos visitar o cassino, que também é um hotel muito chique, pois sabíamos que havia um restaurante bom por lá. Jogamos um pouco nas máquinas usando dinheiro de mentirinha que nos deram no Duty Free. Logo depois, perguntamos sobre um restaurante que existia ali. Os guardas nos disseram que poderíamos ir à churrascaria que existe dentro do hotel.
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Interior da churrascaria do Cassino. Bonita, e com carnes gostosas! |
Fomos. No meio do caminho observamos as piscinas e a infraestrutura do hotel. Definitivamente não era coisa para a gente, hahahaha! A churrascaria era uma casinha e estava muito vazia. Ficamos na dúvida se pessoas que não são hóspedes podem normalmente acessar aquele lugar, ou se deixaram a gente entrar só porque não tinha gente. De uma forma ou de outra, gostamos muito do ambiente e da comida também. Foi lá que comemoramos, afinal, 1 ano de casados, tal como desejamos fazer inúmeras vezes em nossa vida. E assim também terminou o dia, muito feliz como ele foi.
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Liliam chique sendo chique dentro do hotel do Casino Iguazú. Em que a gente não se hospedou, mas vale a pena ser poser! |